quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Contracepção Injectável (Mensal ou Trimestral)

É um método seguro, que consiste numa injecção que vai actuar com um efeito semelhante ao da pílula inibindo a evolução do ciclo menstrual. Cada injecção deve ser tomada de 12 em 12 semanas ou por outro período que o médico determinar.

A sua eficácia é grande e é muito utilizado no pós-parto imediato. Este método pode ter alguns inconvenientes como perdas de sangue frequentes ao longo do ciclo e após várias administrações, ausência da menstruação. Do mesmo modo que, caso a mulher queira engravidar, tem que esperar que o efeito seja anulado. Não protege das infecções sexualmente transmissíveis.


Tanto a mensal como a trimestral possuem eficácia de 99,7%.


A contracepção trimestral possui somente o derivado da progesterona natural. Esta pode ser usada por mulheres que não querem menstruar ou por aquelas que estão a amamentar.


Tanto a trimestral como a mensal são aplicadas por via intramuscular.


Para as mulheres que possuem problemas de endometriose é aconselhável utilizar a trimestral para que não menstruem. A mensal é para as mais esquecidas e que têm enjoos, dores de cabeça, etc.


Vantagens e desvantagens deste tipo de contracepção:


Vantagens
  • Alta eficácia e segurança. Os injectáveis são discretos.
  • São reversíveis.
  • Diminuem cólicas e outras dores menstruais. A mensal regula a menstruação.
  • Previnem cancro do endométrio e dos ovários.
  • Diminuem a incidência de doença mamária benigna.
  • Reduzem o risco de desenvolvimento de miomas (tumores benignos do útero).
  • Diminuem o risco de anemia por deficiência de ferro.

Desvantagens

  • Não protegem contra a Sida e DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
  • Irregularidades menstruais nos primeiros meses de uso da mensal.
  • Retenção de líquido.

Aula Prática Nrº 5

Esta foi uma aula marcada essencialmente pelas apresentações que cada aluno teve que fazer sobre o método contraceptivo que foi indicado pelo professor. Falamos ainda no controlo de fertilidade onde estão englobados os métodos contraceptivos.
Penso que esta pesquisa beneficiou o meu interesse sobre os temas abordados na aula.

Aula Prática Nrº 4

Deu-se por concluido o relatório sobre a observação de estruturas associadas à reprodução humana bem como a avaliação do mesmo. Houve ainda espaço para algumas considerações acerca da avaliação diagnóstica.

sábado, 20 de outubro de 2007

Aula Prática Nrº 3

Foram apresentados alguns portfólios digitais da turma precedida da continuação da observação de estruturas associadas à reprodução humana no MOC, desta vez com a ajuda de um atlas de histologia digital para a identificação dessas mesmas estruturas.
O atlas de histologia digital revelou-se bastante útil pois deu-me uma boa ideia daquilo que eu deveria observar.

Aula Prática Nrº 2

Nesta aula conclui a actividade prática anterior e foi ensinado pelo professor como fazer um portfólio digital. Começei também a observar estruturas do sistema reprodutor ao MOC e a elaborar um novo relatório.
Achei interessante porque as observações ajudaram-me a entender bastante melhor tanto o sistema reprodutor do homem como o da mulher.

Aula Prática Nrº 1

Na primeira aula prática de biologia foi-me ensinado a manusear o microscópio óptico composto (MOC) bem como a sua constituição, funções, e cuidados a ter, visto ser um objecto que será necessário para bastantes experiências ao longo do ano.
Por isso foi feita uma actividade com a Tradescantia e utilizados alguns instrumentos simples de laboratório para ajudar na execução da mesma. De seguida, observaram-se as características da imagem ao MOC e elaborou-se um relatório que será necessário em todas as actividades práticas.
Para mim, esta foi uma aula importante pois foi-me ensinado a manusear cuidadosamente num aparelho que utilizarei regularmente, a elaborar preparações e relatórios. Isto servirá para que no futuro possa trabalhar com mais facilidade visto ter ficado mais familiarizado com coisas que não estou habituado a fazer.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Glossário

Células de Leydig: Responsáveis pela produção de testosterona nos espaços intersticiais.

Células de Sertoli: Células de suporte no interior dos túbulos seminíferos, criando as condições essenciais à produção de espermatozóides.

Células estaminais: São células que possuem a capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras e de se transformarem em outros tecidos do corpo.

Corpo lúteo (amarelo): Resulta da evolução do folículo no ovário após a expulsão do oócito II.

Cromossoma: Longa sequência de ADN, que contém vários genes, e outras sequências de nucleótidos com funções específicas nas células dos seres vivos.

Espermatídeo: Espermatozóide ainda imaturo, que resulta da meiose de um espermatócito I.

Espermatócito: Célula localizada nos túbulos seminíferos que, por divisão meiótica, forma os espermatídeos.

Espermatogénese: Processo de diferenciação das espermatogónias em espermatozóides, que ocorre nos testículos e implica divisões meióticas e mitóticas.

Espermatogónia: Célula diplóide (2n) presente nos túbulos seminíferos, a partir da qual se formam os espermatozóides.

Espermatozóide: Célula sexual masculina haplóide (n), estrutural e quimicamente concebida para abandonar o homem e unir-se à célula sexual feminina (oócito II), originado uma nova vida. É constituído por uma cabeça, uma peça intermédia e uma cauda.

Gametogénese: Processo de formação de gâmetas que inclui a espermatogénese e a oogénese.

Gene: Unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucleicos. O conjunto dos genes constitui o genoma.

Hormonas hipofisiárias: Produzidas pela hipófise, actuando nos sistemas reprodutores masculino e feminino.

Hormona hipotalâmica: É produzida no hipotálamo e condiciona a produção de outras hormonas pela hipófise.

Infertilidade: Incapacidade de engravidar. Considera-se alguém infértil após um ano de tentativas falhadas de engravidar.

MOC: Microscópio óptico composto.

Ovários: Gónadas femininas, responsáveis pela produção das células reprodutoras femininas e de hormonas.

Ovulação: Libertação de um oócito II, de um dos ovários para a respectiva trompa de Falópio.

Óvulo: É uma célula sexual feminina (gâmeta feminino). Após a cariogamia (fusão do núcleo do óvulo, haplóide, com o núcleo do espermatozóide, haplóide) forma-se uma célula denominada ovo ou zigoto, diplóide.

Retroalimentação: Mecanismo hormonal que permite o controlo da concentração de diversas hormonas dentro de intervalos fixos e estáveis.

Testículos: Gónadas (glândulas sexuais) masculinas que produzem os espermatozóides e a hormona sexual masculina (testosterona). Nos humanos localizam-se externamente, no escroto.

Testosterona: Hormona masculina produzida, nos homens, pelos testículos e, nas mulheres, pelos ovários. É muito mais abundante no homem adulto que na mulher adulta.

Túbulos seminíferos: Pequenos tubos enrolados, localizados nos testículos, onde ocorre a produção de espermatozóides.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Introdução

Foi-nos proposto, no âmbito da disciplina de biologia, elaborar um portfólio digital (E-portfólio) para facilitar a organização e a nossa aprendizagem durante este ano lectivo. Como tal, apresentarei noticias relacionadas com a matéria leccionada, relatórios de aulas, opiniões, um glossário, entre outros e, fazendo deste, um espaço onde possamos discutir os mais variados temas.
Espero que, com este blog, consiga ter melhor acesso aos conteúdos da disciplina e despertar o interesse de todos para a sua consulta.