domingo, 16 de dezembro de 2007

Análise do 1º Período

Finalizada a primeira etapa do ano escolar, penso ter atingido a maior parte dos objectivos da disciplina bem como a realização de tarefas que foram sendo pedidas pelo professor. Fiquei um bocado desapontado pelo resultado do último teste porque, apesar de saber a matéria, o teste revelou-se extenso de mais e não tive o tempo necessário para repensar algumas das perguntas. Aproveito também para dizer que não tive sorte nos temas dos trabalhos individuais realizados porque ambos se revelaram dos mais difíceis. Contudo, espero fazer ainda melhor no próximo período para obter muito melhores resultados na disciplina pois ainda não atingi o nível que pretendo.

Aula Prática Nrº 13

Visto ser a última aula prática do período, procedi a avaliação desta mesma componente prática onde tive oportunidade de visualizar as classificações dos últimos trabalhos realizados. Aproveitei para finalizar o último relatório que não tinha ficado concluído.
Acho bastante boa a forma como o professor mostra o resultado dos trabalhos porque, desta forma, posso ver onde falho e, da próxima vez, ter em atenção aquilo que faltou.

Aula Prática Nrº 12

A aula centrou-se mais na resolução de exercícios e em revisões para o teste. Realizei outro quiz, desta vez sobre diibridismo.
Foi uma aula bastante boa para esclarecer dúvidas e as revisões feitas pelo professor são sempre uma preciosa ajuda.

Aula Prática Nrº 11

Além da conclusão da apresentação dos trabalhos da aula prática anterior fiz, essencialmente, um quiz sobre monoibridismo onde testei os meus conhecimentos sobre a matéria.
A actividade revelou-se um sucesso pois obtive um bom resultado. Foi também útil para uma melhor preparação do teste.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Aula Prática Nrº 10

A turma apresentou os trabalhos sobre o controlo da fertilidade, cabendo a cada aluno falar sobre o seu subtema. Não apresentei o meu trabalho nesta aula devido ao facto de, provavelmente, ter o subtema mais complicado e não ter conseguido arranjar a informação necessária, ficando assim a apresentação do "Enquadramento legal da IVG em Portugal" para a aula seguinte. Durante a aula também recebi a classificação do relatório sobre a observação de preparações definitivas da reprodução humana.
Penso que em geral os trabalhos estiveram muito bons e através deles consegui obter muitos mais conhecimentos sobre este tema. Fiquei também satisfeito com o resultado obtido no relatório que foi entregue porque, apesar de não ter ainda atingido a classificação pretendida, esta foi bastante melhor do que a primeira.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Técnicas de reprodução assistida aumentam riscos de anomalias genéticas

As técnicas de reprodução assistida aumentam os riscos de anomalias genéticas nos bebés, segundo revelam pesquisas publicadas na edição de janeiro do Journal of Medical Genetics. Os cientistas estudaram os casos de 149 bebés afectados pela Síndrome de Wiedemann-Beckwith (SWB), um transtorno do crescimento excessivo que conduz ao aparecimento de tumores e cuja frequência é da ordem de 1/13.700 nascimentos. Os bebés que sofrem desta síndrome têm um tamanho fora do comum, defeitos no encerramento da parede abdominal, tendência à hiploglicemia, anomalias nos rins e maiores riscos de desenvolver tumores - dez por cento das crianças com esta síndrome desenvolvem tumores na infância, principalmente nos rins. De acordo com os investigadores, o número de crianças que apresenta esta síndrome é quatro vezes maior em bebés concebidos com ajuda de técnicas de reprodução assistida, como a fecundação in vitro (FIV) ou a injecção intracitoplasmática de esperma (ICSI), que consiste em injectar directamente um espermatozóide no óvulo. Seis dos 146 bebés (4%) com esta síndrome que fizeram parte da pesquisa foram concebidos com a ajuda destas técnicas médicas, três com FIV e três com ISCI, números que corresponderão a aproximadamente 1% da população mundial, segundo um estudo realizado pela equipa do professor Eamon Maher e Louise Brueton, de Birmingham, Inglaterra. Mais de 43 mil bebés nasceram na Grã-Bretanha entre 1995 e 2000 graças a técnicas de reprodução assistida FIV e ISCI. Os autores desta investigação afirmam que recentemente se deram também conta de uma "possível associação" entre uma dessas técnicas, a ISCI, com casos de síndroma de Angelman, que afecta o desenvolvimento neurológico, ligados a uma anomalia genética ao nível do cromossoma 15. "À medida que estas técnicas de reprodução se tornam mais comuns, torna-se igualmente cada vez mais importante o acompanhamento das crianças concebidas de acordo com estas técnicas para identificar possíveis problemas genéticos", destacam aqueles especialistas.

Fonte: http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=2311

Aula Prática Nrº 9

A actividade prática sobre o ouriço-do-mar deu-se por concluida nesta aula. Elaboramos o relatório da mesma ocupando o resto da aula.
Achei menos fácil realizar este relatório devido à difícil análise dos pormenores patentes nas diferentes fases da embriologia.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Aula Prática Nrº 8

Depois de ter analisado o desenvolvimento embrionário na teoria, nesta aula o professor colocou ao nosso dispor preparações definitivas sobre os diferentes estádios do desenvolvimento embrionário (neste caso, do ouriço-do-mar) para observar ao MOC. Ao mesmo tempo discutimos as diferentes fases da embriogénese e desenhámo-las.
Foi uma aula baseada no desenho e, como não tenho lá muito jeito, acabou por ser, em parte, complicada e cansativa.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Pílula aumenta risco de cancro do colo do útero

As mulheres que tomam a pílula contraceptiva têm um risco ligeiramente maior de desenvolver cancro do colo do útero, mas esse risco diminui uma década depois de deixarem de tomar aquele contraceptivo. A conclusão é um estudo publicado na revista médica britânica The Lancet.

De acordo com a investigação, desenvolvida por especialistas internacionais liderados pela Universidade de Oxford, o risco é maior se as mulheres tomarem a pílula durante um largo período de tempo. Contudo, se deixarem de tomar o contraceptivo oral durante dez anos, o risco diminui drasticamente, é como se nunca tivessem tomado a pílula.

Estudos anteriores chegaram a associar a pílula a um maior risco de cancro da mama e a uma diminuição do risco de cancro nos ovários e no colo do útero. Os investigadores analisaram 52 mil mulheres que tinham participado em 24 estudos em todo o mundo. Esta não é a primeira vez que os especialistas encontram uma ligação entre a pílula e o cancro do colo do útero, mas até agora não estava clara a relação com o período de tempo. De acordo com a investigação, nos países desenvolvidos, o risco de desenvolver esse cancro em mulheres que nunca tomaram o contraceptivo corresponde a uma média de 3,8 em cada mil, mas aumenta para 4 nas que tomaram a pílula durante cinco anos e para 4,5 nas quem a tomou durante dez anos.

Fonte: http://dn.sapo.pt/2007/11/10/sociedade/pilula_aumenta_risco_cancro_colo_ute.html

domingo, 4 de novembro de 2007

Infertilidade na Europa ameaça duplicar até 2015

A infertilidade ameaça duplicar nos países europeus no espaço de dez anos e passar a afectar 33% dos casais, em vez dos actuais 14%. O alerta é de um especialista em fertilidade da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, e aponta a gravidez tardia como a principal causa deste aumento.

Intervindo num conferência europeia sobre fertilidade, Bill Ledger sugeriu mesmo o apoio estatal à paragem nas carreiras das mulheres para permitir a gravidez em idades mais férteis. Horários inflexíveis e aspirações a uma carreira atiram a maternidade para depois dos 35 anos, quando a natureza impele à procriação à volta dos vinte anos. Para Bill Ledger, trata-se de uma ameaça ao futuro da população europeia que deve ser rapidamente contrariada. Porque, " muito simplesmente, as mulheres não são tão férteis aos 35 anos" e é muito fácil ajudá-la a ter filhos mais cedo do que esperar pela necessidade de procriação assistida, com os riscos que daí decorrem para a mulher.

Para lá das carreiras, a infertilidade também deriva da crescente taxa de obesidade e de infecções sexualmente transmissíveis, como a chlamydia*, que duplicou na última década. Quando surgem na juventude, as doenças podem causar danos irreversíveis no aparelho reprodutor. Quanto à obesidade, afecta já 6% das jovens até aos 19 anos e impede uma ovulação eficiente.


*
Chlamydia trachomatis é uma bactéria causadora de uma doença sexualmente transmissível.

Fonte: http://jn.sapo.pt/2005/06/22/sociedade/infertilidade_europa_ameaca_duplicar.html

sábado, 3 de novembro de 2007

Aula Prática Nrº 7

Foi nesta aula que apresentei o meu trabalho sobre os métodos contraceptivos. Confesso que a contracepção injectável não é propriamente um método fácil de pesquisar, o que, em parte, atrasou a minha apresentação. Feito isto foi-me entregue uma ficha de trabalho para ser resolvida durante toda a aula e que estava relacionada com a contracepção e problemas de fertilidade. Como ajuda, usei um CD-ROM interactivo fornecido pelo professor, sobre este tema, o que facilitou a realização da ficha.
A meu ver, a ficha teve bastante utilidade porque relembrava e consolidava todas as ideias sobre o tema da fertilidade que vem sendo tratado durante as últimas aulas.

Aula Prática Nrº 6

Neste dia tive à disposição na aula todos os tipos de métodos contraceptivos existentes em Portugal. Pude fazer uma análise sobre cada um e, posteriormente, registar os seus dados. Esta revelou-se uma actividade complexa, ocupando toda a aula.
Penso que melhor que falar das coisas é te-las a disposição e, por isso, nesta actividade pude observar com detalhe os vários métodos contraceptivos que são cada vez mais importantes nos dias de hoje e sobre o qual as pessoas deviam ter melhores informações. Foi bastante educativo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Contracepção Injectável (Mensal ou Trimestral)

É um método seguro, que consiste numa injecção que vai actuar com um efeito semelhante ao da pílula inibindo a evolução do ciclo menstrual. Cada injecção deve ser tomada de 12 em 12 semanas ou por outro período que o médico determinar.

A sua eficácia é grande e é muito utilizado no pós-parto imediato. Este método pode ter alguns inconvenientes como perdas de sangue frequentes ao longo do ciclo e após várias administrações, ausência da menstruação. Do mesmo modo que, caso a mulher queira engravidar, tem que esperar que o efeito seja anulado. Não protege das infecções sexualmente transmissíveis.


Tanto a mensal como a trimestral possuem eficácia de 99,7%.


A contracepção trimestral possui somente o derivado da progesterona natural. Esta pode ser usada por mulheres que não querem menstruar ou por aquelas que estão a amamentar.


Tanto a trimestral como a mensal são aplicadas por via intramuscular.


Para as mulheres que possuem problemas de endometriose é aconselhável utilizar a trimestral para que não menstruem. A mensal é para as mais esquecidas e que têm enjoos, dores de cabeça, etc.


Vantagens e desvantagens deste tipo de contracepção:


Vantagens
  • Alta eficácia e segurança. Os injectáveis são discretos.
  • São reversíveis.
  • Diminuem cólicas e outras dores menstruais. A mensal regula a menstruação.
  • Previnem cancro do endométrio e dos ovários.
  • Diminuem a incidência de doença mamária benigna.
  • Reduzem o risco de desenvolvimento de miomas (tumores benignos do útero).
  • Diminuem o risco de anemia por deficiência de ferro.

Desvantagens

  • Não protegem contra a Sida e DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
  • Irregularidades menstruais nos primeiros meses de uso da mensal.
  • Retenção de líquido.

Aula Prática Nrº 5

Esta foi uma aula marcada essencialmente pelas apresentações que cada aluno teve que fazer sobre o método contraceptivo que foi indicado pelo professor. Falamos ainda no controlo de fertilidade onde estão englobados os métodos contraceptivos.
Penso que esta pesquisa beneficiou o meu interesse sobre os temas abordados na aula.

Aula Prática Nrº 4

Deu-se por concluido o relatório sobre a observação de estruturas associadas à reprodução humana bem como a avaliação do mesmo. Houve ainda espaço para algumas considerações acerca da avaliação diagnóstica.

sábado, 20 de outubro de 2007

Aula Prática Nrº 3

Foram apresentados alguns portfólios digitais da turma precedida da continuação da observação de estruturas associadas à reprodução humana no MOC, desta vez com a ajuda de um atlas de histologia digital para a identificação dessas mesmas estruturas.
O atlas de histologia digital revelou-se bastante útil pois deu-me uma boa ideia daquilo que eu deveria observar.

Aula Prática Nrº 2

Nesta aula conclui a actividade prática anterior e foi ensinado pelo professor como fazer um portfólio digital. Começei também a observar estruturas do sistema reprodutor ao MOC e a elaborar um novo relatório.
Achei interessante porque as observações ajudaram-me a entender bastante melhor tanto o sistema reprodutor do homem como o da mulher.

Aula Prática Nrº 1

Na primeira aula prática de biologia foi-me ensinado a manusear o microscópio óptico composto (MOC) bem como a sua constituição, funções, e cuidados a ter, visto ser um objecto que será necessário para bastantes experiências ao longo do ano.
Por isso foi feita uma actividade com a Tradescantia e utilizados alguns instrumentos simples de laboratório para ajudar na execução da mesma. De seguida, observaram-se as características da imagem ao MOC e elaborou-se um relatório que será necessário em todas as actividades práticas.
Para mim, esta foi uma aula importante pois foi-me ensinado a manusear cuidadosamente num aparelho que utilizarei regularmente, a elaborar preparações e relatórios. Isto servirá para que no futuro possa trabalhar com mais facilidade visto ter ficado mais familiarizado com coisas que não estou habituado a fazer.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Glossário

Células de Leydig: Responsáveis pela produção de testosterona nos espaços intersticiais.

Células de Sertoli: Células de suporte no interior dos túbulos seminíferos, criando as condições essenciais à produção de espermatozóides.

Células estaminais: São células que possuem a capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras e de se transformarem em outros tecidos do corpo.

Corpo lúteo (amarelo): Resulta da evolução do folículo no ovário após a expulsão do oócito II.

Cromossoma: Longa sequência de ADN, que contém vários genes, e outras sequências de nucleótidos com funções específicas nas células dos seres vivos.

Espermatídeo: Espermatozóide ainda imaturo, que resulta da meiose de um espermatócito I.

Espermatócito: Célula localizada nos túbulos seminíferos que, por divisão meiótica, forma os espermatídeos.

Espermatogénese: Processo de diferenciação das espermatogónias em espermatozóides, que ocorre nos testículos e implica divisões meióticas e mitóticas.

Espermatogónia: Célula diplóide (2n) presente nos túbulos seminíferos, a partir da qual se formam os espermatozóides.

Espermatozóide: Célula sexual masculina haplóide (n), estrutural e quimicamente concebida para abandonar o homem e unir-se à célula sexual feminina (oócito II), originado uma nova vida. É constituído por uma cabeça, uma peça intermédia e uma cauda.

Gametogénese: Processo de formação de gâmetas que inclui a espermatogénese e a oogénese.

Gene: Unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucleicos. O conjunto dos genes constitui o genoma.

Hormonas hipofisiárias: Produzidas pela hipófise, actuando nos sistemas reprodutores masculino e feminino.

Hormona hipotalâmica: É produzida no hipotálamo e condiciona a produção de outras hormonas pela hipófise.

Infertilidade: Incapacidade de engravidar. Considera-se alguém infértil após um ano de tentativas falhadas de engravidar.

MOC: Microscópio óptico composto.

Ovários: Gónadas femininas, responsáveis pela produção das células reprodutoras femininas e de hormonas.

Ovulação: Libertação de um oócito II, de um dos ovários para a respectiva trompa de Falópio.

Óvulo: É uma célula sexual feminina (gâmeta feminino). Após a cariogamia (fusão do núcleo do óvulo, haplóide, com o núcleo do espermatozóide, haplóide) forma-se uma célula denominada ovo ou zigoto, diplóide.

Retroalimentação: Mecanismo hormonal que permite o controlo da concentração de diversas hormonas dentro de intervalos fixos e estáveis.

Testículos: Gónadas (glândulas sexuais) masculinas que produzem os espermatozóides e a hormona sexual masculina (testosterona). Nos humanos localizam-se externamente, no escroto.

Testosterona: Hormona masculina produzida, nos homens, pelos testículos e, nas mulheres, pelos ovários. É muito mais abundante no homem adulto que na mulher adulta.

Túbulos seminíferos: Pequenos tubos enrolados, localizados nos testículos, onde ocorre a produção de espermatozóides.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Introdução

Foi-nos proposto, no âmbito da disciplina de biologia, elaborar um portfólio digital (E-portfólio) para facilitar a organização e a nossa aprendizagem durante este ano lectivo. Como tal, apresentarei noticias relacionadas com a matéria leccionada, relatórios de aulas, opiniões, um glossário, entre outros e, fazendo deste, um espaço onde possamos discutir os mais variados temas.
Espero que, com este blog, consiga ter melhor acesso aos conteúdos da disciplina e despertar o interesse de todos para a sua consulta.